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sexta-feira, 27 de julho de 2012

"É que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça."  (Cora Coralina)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

algumas coisas de Galeano:
1- Cegos de nossa propria plenitude
2- O que temos de melhor é nossa diversidade 
3- Diversidade é o exercicio da liberdade...
4-É preciso estimular o abraço
5- Culpa? Máquina? Não, o corpo é uma festa
6- CORPOALMA- SENTIPENSANTE





quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ô quem tem coisa boa neste mundo/ Tapioca


TAPIOCA= retirado do fundo


Tapioca (guarani) é literalmente Tirar do Fundo. A tecnologia digital do cotidiano re-significa a prática humana da sociabilidade onde a idéia de distância e troca possibilitam novos contatos. Sendo assim Porto Alegre, Belo Horizonte e Berlim, ou qualquer local do mundo, estão próximas, mostrando que podemos buscar nossos parceiros em qualquer parte e entender que o corpo necessita estar muito disponível para este encontro.  O que temos em comum? Que Corpo é este? Lembro dos Kaigang (O outro) como um estranhamento e um impulso para conectar. Tirar do fundo ou TAPIOCA (patrimônio imaterial da humanidade) é neste projeto “Cavar”, extrair e reunir em um banquete de relações as coisas boas deste mundo que nos revelam, que nos constituem e que nos habitam permeadas pelas questões digitais.

O desequilibrio ( movimentoemfalso) acontece a todo instante para que o corpo ( mundo) se mova.
A partir da musica de Chico César, De uns tempos pra cá, começamos a questionar sobre toda a “tralha” que carregamos e que nos forma. Esta musica moveu nossos corpos sobre origem e cultura. Explorar este caldo, conectar corpos e culturas, trazer a tona através da dança, revelar nossas origens, história e cruzamento com tantos sentimentos de nação, cotidiano e contemporaneidade é possibilitar pensar sobre a idéia de folclore e tradição onde em muitas vezes não nos vemos. O uso das redes sociais é neste caso o elemento chave de ligação responsável por esta “GOMA” que aglutina estes muitos encontros e re-descobertas. Velho e novo, táctil e virtual, distante e próximo se colocam como novos paradigmas no mundo. Este trabalho é uma celebração das coisas que nos completam, daquilo que fazemos parte, de novos encontros e novos cruzamentos. E assim buscarmos no mais fundo de nós o que temos de melhor 
Do que sou feito? de que eras passadas, sémem, sangue e memórias estaõ registradas no meu gene? Esta coisa de ser de muitos locais me pira. Um total pensar saber se alguém, em sua mais profunda insanidade, acredita  que é apenas filho de pai e mãe. Triste as crianças pelas suas peles lisas, sem pasado nenhum registrado. Um estrangeiro na terra do paseio em um aqui de desejo que me revelo e desconheço a mim mesmo todo dia.