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sexta-feira, 22 de junho de 2012

algumas coisas de Galeano:
1- Cegos de nossa propria plenitude
2- O que temos de melhor é nossa diversidade 
3- Diversidade é o exercicio da liberdade...
4-É preciso estimular o abraço
5- Culpa? Máquina? Não, o corpo é uma festa
6- CORPOALMA- SENTIPENSANTE





quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ô quem tem coisa boa neste mundo/ Tapioca


TAPIOCA= retirado do fundo


Tapioca (guarani) é literalmente Tirar do Fundo. A tecnologia digital do cotidiano re-significa a prática humana da sociabilidade onde a idéia de distância e troca possibilitam novos contatos. Sendo assim Porto Alegre, Belo Horizonte e Berlim, ou qualquer local do mundo, estão próximas, mostrando que podemos buscar nossos parceiros em qualquer parte e entender que o corpo necessita estar muito disponível para este encontro.  O que temos em comum? Que Corpo é este? Lembro dos Kaigang (O outro) como um estranhamento e um impulso para conectar. Tirar do fundo ou TAPIOCA (patrimônio imaterial da humanidade) é neste projeto “Cavar”, extrair e reunir em um banquete de relações as coisas boas deste mundo que nos revelam, que nos constituem e que nos habitam permeadas pelas questões digitais.

O desequilibrio ( movimentoemfalso) acontece a todo instante para que o corpo ( mundo) se mova.
A partir da musica de Chico César, De uns tempos pra cá, começamos a questionar sobre toda a “tralha” que carregamos e que nos forma. Esta musica moveu nossos corpos sobre origem e cultura. Explorar este caldo, conectar corpos e culturas, trazer a tona através da dança, revelar nossas origens, história e cruzamento com tantos sentimentos de nação, cotidiano e contemporaneidade é possibilitar pensar sobre a idéia de folclore e tradição onde em muitas vezes não nos vemos. O uso das redes sociais é neste caso o elemento chave de ligação responsável por esta “GOMA” que aglutina estes muitos encontros e re-descobertas. Velho e novo, táctil e virtual, distante e próximo se colocam como novos paradigmas no mundo. Este trabalho é uma celebração das coisas que nos completam, daquilo que fazemos parte, de novos encontros e novos cruzamentos. E assim buscarmos no mais fundo de nós o que temos de melhor 
Do que sou feito? de que eras passadas, sémem, sangue e memórias estaõ registradas no meu gene? Esta coisa de ser de muitos locais me pira. Um total pensar saber se alguém, em sua mais profunda insanidade, acredita  que é apenas filho de pai e mãe. Triste as crianças pelas suas peles lisas, sem pasado nenhum registrado. Um estrangeiro na terra do paseio em um aqui de desejo que me revelo e desconheço a mim mesmo todo dia.